sábado, 18 de maio de 2013

Glossário de Siglas e Termos Usados na Marinha Mercante.

Glossário de Siglas e Termos usados no Sítio
 
A 
ABArqueação Bruta.
AGAgência da Capitania dos Portos
AJÁrea de Jurisdição
Amador
Todo aquele com habilitação certificada pela Autoridade Marítima para operar embarcações de esporte e/ou recreio, em caráter não profissional.
Arrais Amador
É a pessoa habilitada a conduzir embarcações dentro dos limites da navegação interior.
APMAprendiz de Motorista
APPAprendiz de Pesca
ASAAuxiliar de Saúde
BInício
BADEBoletim de Atualização de Embarcações
BCEMBoletim de Cadastramento de Embarcações Miúdas.
Balsa Salva-VidasEquipamento de Salvatagem normalmente armazenado em casulo, inflado por dispositivo especial.
Bóia
Aparelhos flutuantes, de dimensões, formas e cores definidas, fundeadas por amarras, ferros ou poitas, em locais previamente determinados. Podem ser luminosas, quando providas de aparelho de luz, ou cegas, destinando-se, respectivamente, a orientar a navegação de dia e de noite, ou apenas no período diurno.
C
CAD-APCVCurso de Aperfeiçoamento de Convés a Distância
CAD-APMQCurso de Aperfeiçoamento de Máquinas a Distância
Capitão Amador
É a pessoa habilitada para conduzir embarcações portos nacionais e estrangeiros, sem limite de afastamento da costa.
CDMCondutor de Máquinas
CFAQ-ECurso de Formação de Aquaviários - Módulo Especial
CFAQ-II-III/PCurso de Formação de Aquaviários - Módulo II e III para o Grupo de Pescadores
CFAQ-II-III/MCurso de Formação de Aquaviários - Módulo II e III para o Grupo de Marítimos
CHACarteira de Habilitação de Amador
CIRCaderneta de Inscrição e Registro
CMPCondutor Motorista de Pesca
CPCapitania dos Portos
CPPBCapitania dos Portos da Paraíba
CPIContrameste de Pesca na Navegação Interior
CSNCertificado de Segurança da Navegação
CTSCartão de Tripulação de Segurança
CZACozinheiro
DInício
DLDelegacia da Capitania dos Portos
DPCDiretoria de Portos e Costas
DPEMSeguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações ou por suas Cargas (Lei no 8,374 de 30 de dezembro de 1991).
DPPDocumento Provisório de Propriedade
E 
EBPSCurso Básico de Primeiros Socorros
EFNTCurso Especial de Familiarização em Navios-Tanques
EmbarcaçãoQualquer construção, inclusive as plataformas flutuantes e as fixas quando rebocadas, sujeita à inscrição na Autoridade Marítima e suscetível de se locomover na água, por meios próprios ou não, transportando pessoas ou cargas.
ENFEnfermeiro
EPIRBparelho emissor de sinais contínuos em determinada frequência para localização em caso de acidentes marítimos que necessitem de busca e localização.
EPORCurso Especial Básico de Operador de Radar
ERORCurso Especial de Rádio Operador Restrito
ESPECurso Especial de Sobrevivência Pessoal
ESRSCurso de Segurança Pessoal e Responsabilidade Social
F 
FDPEMFundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo
FEMARFundação Estudos do Mar
FerroO mesmo que âncora.
FundearLançar o ferro ou Âncora no fundo do mar para prender a embarcação.
FundeadouroO mesmo que atracadouro.
HInício
HabilitaçãoDocumento que habilita o amador por meio da Carteira de Habilitação de Amador (CHA) e cadastra no Sistema Informatizado de Cadastro do Pessoal Amador (SISAMA), conforme a categoria do mesmo. A habilitação náutica tem validade em todo o território nacional.
HéliceEstrutura metálica, que serve para movimentar a embarcação através de seu próprio giro, acoplado através de um eixo longitudinal a um motor impulsiona a embarcação para avante ou para ré.
I 
IateEmbarcação de grande porte, com comprimento igual ou superior a 24 metros.
Inspeção NavalAtividade de cunho administrativo destinada a fiscalizar o cumprimento da LESTA e RLESTA e demais instruções em vigor.
L 
LESTAAbreviatura da Lei 9.537/97, que dispõe sobre a Segurança do Tráfego Aquaviário.
MInício
MACMarinheiro Auxiliar de Convés
MAFMarinheiro Fluvial Auxiliar de Convés
MAMMarinheiro Auxiliar de Máquinas
Material de Salvatagem
equipamentos salva-vidas para uso em embarcações e plataformas marítimas, tais como, como coletes salva-vidas, bóias salva-vidas, balsas salva-vidas e etc.
MBMarinha do Brasil
MCBMestre de Cabotagem
Mestre AmadorÉ a pessoa habilitada para conduzir embarcações entre portos nacionais e estrangeiros nos limites da navegação costeira.
MMAMarinheiro Fluvial Auxiliar de Máquinas
MNCMarinheiro de Convés
MNMMarinheiro de Máquinas
MOCMoço de Convés
MOMMoço de Máquinas
MOPMotorista de Pesca
MotonautaÉ a pessoa habilitada para conduzir JET-SKI nos limites da navegação interior.
N
NORMAMNorma da Autoridade Marítima
P 
PAPPatrão de Pesca de Alto Mar
PDPPrograma de Desenvolvimento do Trabalho Portuário
PEPPescador Profissional Especializado
POPpescador Profissional
PRPMProvisão de Registro de Propriedade Marítima. É o documento emitido pelo Tribunal Marítimo, que comprova que a embarcação está registrada naquele Tribunal (para embarcações com AB maior que 100).
RInício
Rádio VHFVery High Frequency (VHF). Rádio que se instala em um barco. Sua faixa de freqüências é ideal para comunicações a distâncias curtas e médias, no entanto a transmissão em VHF é limitada, teoricamente, pela distância máxima de 60 milhas. Ao utilizar o rádio VHF, evite ficar atrás de ilhas ou de montanhas altas. O canal internacional de chamada de socorro é o 16, onde a maioria dos clubes costumam fazer escuta.
RIPEAMÉ o Regulamento Internacional para evitar Abalroamento no Mar. Conjunto de regras de procedimentos, luzes e marcas, destinados a evitar acidentes no mar, tais como, colisão, abalroamento, etc. Surgiu em 1972 e foi adotado em 1977.
RLESTAAbreviatura do Decreto nº 2.596/98 que regulamentou a Lei no 9.537/97, Lei de Segurança do Trávego Aquaviário.
S 
SOLASConvenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar.
T 
TAATaifeiro
Termo de
Responsabilidade
É o termo onde o proprietário da embarcação assume a responsabilidade pelo cumprimento dos itens de dotação especificados para a sua embarcação e da observância dos requisitos estabelecidos na NORMAM 03.
TIETítulo de Inscrição de Embarcação.
TIEMTítulo de Inscrição de Embarcação Miúda
TMTribunal Marítimo - Tribunal especial, que tem por função julgar os fatos provenientes de Inquéritos Administrativos Sobre Fatos da Navegação.
VInício
VeleiroÉ a pessoa habilitada para conduzir embarcações a vela sem propulsão a motor, nos limites da navegação interior.
  


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Saiba o que é um Azipod.

Azipod : É um sistema de propulsão de alguns navios, sobretudo paquetes e navios quebra-gelo. O seu nome provém do inglês e ainda não tem tradução para o português. Consiste num motor elétrico do estilo "fora-de-bordo", acoplado ao casco do navio que tem a capacidade de girar 360º. Este fato elimina a necessidade de leme já que ao dirigir o azipod dirige-se igualmente o fluxo de água.






Diferença entre Abalroamento e Colisão

Abalroamento - CollisionNa terminologia marítima geral, significa qualquer choque entre duas embarcações. O assunto é tratado na segunda parte do Código Comercial Brasileiro (comércio marítimo), artigos 749 e seguintes. Em direito marítimo, porém, abalroação tem significado restrito, sendo definido como "choque entre dois navios ou embarcações que navegam ou estão em condições de navegar, dentro ou fora dos portos". Segundo J. Silva Costa, o abalroamento pode ser: culposo, quando existe desídia, negligência ou culpa do capitão ou da guarnição de um dos navios ou aeronaves, ou dos capitães ou comandantes e tripulantes de ambos os navios ou aeronaves; fortuito, quando ocorre em consequência de caso fortuito ou força maior; misto ou duvidoso, quando não se pode determinar a causa do choque ou apurar a quem cabe a culpa.

Colisão - Colision : Choque entre uma embarcação e um obstáculo (fixo).



CURVAS DE GIRO E SEUS ELEMENTOS

CURVA DE GIRO – é a trajetória descrita pelo centro de gravidade de um navio numa evolução de 360º, em determinada velocidade e ângulo de leme. 
AVANÇO – é a distância medida na direção do rumo inicial, desde o ponto em que o leme foi carregado até a proa ter guinado para o novo rumo. O avanço é máximo quando a guinada é de 90º.
AFASTAMENTO – é a distância medida na direção perpendicular ao rumo inicial, desde o ponto em que o leme foi carregado até a proa ter atingido o novo rumo.
ABATIMENTO – é o caimento do navio para o bordo contrário ao da guinada, no inicio da evolução, medido na direção normal ao rumo inicial.
DIÂMETRO TÁTICO – é a distância medida na direção perpendicular ao rumo inicial, numa guinada de 180º. O diâmetro tático corresponde ao afastamento máximo.
DIÂMETRO FINAL – é o diâmetro do arco de circunferência descrito na parte final da trajetória pelo navio que girou 360º com um ângulo de leme constante. É sempre menor que o diâmetro tático. Se o navio continuar a evolução além de 360ºcom o mesmo ângulo de leme, manterá sua trajetória nessa circunferência. 



ÂNGULO DE DERIVA – é o ângulo formado, em qualquer ponto da curva de giro, entre a tangente a essa curva e o eixo longitudinal do navio.

Glossário Náutico.

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sexta-feira, 29 de março de 2013

Navegação, Ciência e Arte.

PEÇAS PRINCIPAIS DA ESTRUTURA DOS CASCOS METÁLICOS 
Estrutura do Casco: Consta da ossada (ou esqueleto) e do forro exterior (chapeamento). A ossada é constituída pelas vigas longitudinais e transversais, e pelos reforços locais. A continuidade das peças é muito importante, principalmente a das vigas longitudinais.

a) Vigas e chapas longitudinais: Junto com o chapeamento exterior do casco e o chapeamento do convés  resistente, contribuemt para a resistência aos esforços longitudinais. São as seguintes:
             Quilha: é a peça mais importante, que suporta os maiores esforços;
             Sobrequilha: peça semelhante a quilha, acentada sobre as cavernas;
             Longarinas ou longitudinais: peça colocada de proa a popa, na parte interna das cavernas, ligadura-as entre se;
             Síncronas: peça de proa a popa num convés ou coberta, ligando os vaus entre se;
             Tricanniz: fiada de chapa mas próxima do costado, em cada convés, normalmente de maior espessura;